Voces En Mi Interior (part. Santaflow) (tradução)

Original


Porta

Compositor: Não Disponível

Querido amigo imaginário
Hoje eles fizeram novamente
Os colegas de classe me agrediram
Eu não entendo não lhe faço nada, porra!
Só dizem que sou um frango
Eu amo a musica, mangá e computador
Eu não gosto muito de jogar bola
E que? Eu tento não ficar sozinho no intervalo
E todo o tempo eu fui forçado a ser goleiro
E eu não sei como é a sensação de marcar um gol
E ser abraçado por seus amigos como um vencedor
Por não querer mais jogar, mais é outro o motivo, batendo!
Para deixar a metade de um jogo
Eu perdi o desejo de socializar
Agora só quero ver eles o mínimo possível
Estou atrasado para a aula, meus professores estão fartos
Dizem que eu mudei, o que sabem? Meus pais foram chamados
Sempre participava quando os professores perguntavam
Como quer passar sem estudar nada
Mas já não levanto a mão, estou com medo
Tenho medo dos golpes que eles me dão atrás e do lado da minha nuca
E há muito tempo eu não recorro a ninguém, eu não sou um suicida!
E da ultima vez me esperaram 10 para a saída
Meu pai me chama de problemático
A incapacidade e a dor me anularam
Ou fazer um coquetel trágico?

Posso aguentar essa pressão (tanto faz se aguenta)
Eu quero acabar com tudo (então acaba o quanto antes!)
Ouvir vozes que existe dentro de mim que gritam: Faça! Vamos!

Pena que seus pais não entenderão o seu sofrimento
Sentado na carteira, o tempo passará mais lento
Eu sim te entendo, se quiser posso ajuda-lo
Juro acabar com todos, se me deixar aconselhar-te
Você sente o desejo de fazer justiça com suas mãos
Tudo começa nos corredores
Você passará com a cabeça abaixada e com as mãos no bolso
Sabes que os demais garotos te deixarão de fora, querem te ver chorar
Trancam-te no porão ou no sótão ou no pátio na hora do intervalo
Tudo por não ser igual a todos, o que te faz ser o único aqui
Também te fazem está só e sim
Os professores só piorariam as coisas
Quer uma dica? É outro soco na dorsal
Tudo que faça sozinho será outro motivo
Quer dizer, você, porque com isso eles se saciam
Eles riem de você, mas para ti não tem graça
Não é que você seja inferior, é o medo que te cega
O medo do agressor é te fazer sentir-se inferior
E é por isso que te pegam
Queres cortar seus pulsos? Fugir só atrasará o seus problemas
Olhe para você, foda, começa a dar pena
Cada dia você tem hematomas novos
Desses jovens bandidos
Você tem que ser homem

Posso aguentar essa pressão (tanto faz se aguenta)
Eu quero acabar com tudo (então acaba o quanto antes!)
Ouvir vozes que existe dentro de mim que gritam: Faça! Vamos!

Siga seus ideias e não sejas um covarde
Não te rendas, que o seu esforço não foi em vão!
Esta vez eu sei que a sorte não te acompanha
Como você pode ver há momentos em que é necessário fazer justiça com as próprias mãos
Não adianta se esconder, luta, tem que ser forte, escute!
A voz que fala com você
Cada grupo tem um líder atribuído
Ser respeitado é complicado e tu tocaste nele
A solução é lidar com a situação
Não digo que será fácil, muito menos com tanta pressão
Que fariam os demais se estivesse em teu lugar?
Não aguentariam nem ferrando o que você tem que suportar
Eles perturbaram sua inocência
Sabe o que pode chegar a acontecer quando a paciência se esgota?
Deve fazer algo já, sei que está cansado
Para dizer a verdade, acredito que tem sofrido demais
Se vingar, junte o nome de cada um
Dê a volta, venha e me prove que você é um homem
Sei que corre por tuas veias, o ressentimento envenenou você
Não era o que queria? Quem teria pensado

Posso aguentar essa pressão (tanto faz se aguenta)
Eu quero acabar com tudo (então acaba o quanto antes!)
Ouvir vozes que existe dentro de mim que gritam “faça! Vamos!”

Hoje disse milhares de vezes a mim mesmo
Não faça isso, eles são bons garotos
Mas me empurraram ao abismo
Cheguei a esse ponto sem retorno
E tudo dava no mesmo
E sentes raiva de tudo ao seu redor
Naquele dia chego ao colégio
E na fila para entrar
Lá estavam aqueles bastardos sem piedade
Lembro-me de suas bocas articulando uma palavra: nenasa
E o impacto de suas mãos sobre meu corpo
Como de costume, lá ninguém faz nada
Alguns estavam rindo e outros desviaram os olhos
Engoli em seco, conformado sai do chão
Sabia que esse mesmo dia tudo seria terminado
Seja macho, não vou chorar!
Ao contrário de lágrimas que caiam, apenas o riso doentio
Você vai morrer e a ultima coisa que você vai ouvir
É a professor escrevendo na lousa com o giz
Na minha mochila, uma garrafa de gasolina
Nas minhas artérias muita dor e adrenalina
Entrei ferido no banheiro
E esperei que todos estivessem na sala de aula
E o corredor livre
Enquanto a porteiro tomava café
As chaves da salas de aulas do escritório roubei
Subi até a minha que era no 4º andar
Fechei uma porta, por fora, silenciosamente
Abri a outra porta e fui derramando o combustível
Surpresa! Não deu tempo pra reagir
Peguei um fósforo, os tranquei e comecei a andar
Eu me lembro dos gritos, sinfonia irresistível
Os bombeiros salvaram algumas vidas
Mas muitos não voltaram a me incomodar
A professora histérica fugindo das chamas
Saltou pela janela e não voltou a andar
Ao passar do tempo, não voltei ao colégio
Tão pouco a minha casa, mas este lugar tem vantagens
Aqui não me maltratam, mas é tudo muito frio
Eles me dão pílulas que me fazem ficar tranquilo
As vezes fico pensando em uma maneira de matar uma enfermeira
Eu tenho que me controlar, pois com o tempo eles terão que me soltar
Me arrependo! Eu juro! A quem quero enganar?

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